Inspire-se em nove modelos leves e encorpados, retos e volumosos, básicos e requintados, que trazem privacidade, dosam a luz e protegem móveis e revestimentos do sol.
A elegância da barra alta - Uma proposta pouco convencional foi adotada pelo designer Paulo Rossi, da Interiores Confecções, para fechar o vão de 4 m de largura por 2,70 m de altura da janela de sua sala: barra dupla de 60 cm de altura e de cor diferente do restante da cortina. “Repeti ali o tom da parede, que é neutro e não interfere na decoração”, afirma. No barrado, ele usou linho sintético, enquanto o resto da peça é de xantungue misto de seda e poliéster. “São duas texturas diferentes, mas com pesos parecidos, o que propicia o bom caimento”, ensina. Os tecidos, mistos, podem ser lavados em casa. “Aliei a aparência do natural com a praticidade do sintético.” Onde encontrar: a poltrona dos anos 1950, com pés-palito, foi recuperada e revestida de couro sintético.
Franzida, mas com pouco volume - O linho sintético de tom fendi e o xantungue cru, misto de seda e poliéster viscose, foram comprados na Aladim. A execução é da Interiores Confecções. Distantes 10 cm, as pregas macho são rasas para não dar volume à cortina, sustentada por ilhoses presos ao trilho (Trilho Suisso). Um forro de voal protege os panos e ameniza a claridade na sala.
Emenda caprichada - As cambraias de linho rosa e branca são da Villa Nova Tecidos. Na emenda entre um tecido e o outro, há pespontos bordados a mão (Cara de Casa). Um forro de blecaute (Entreposto) cobre também a porta-balcão (4 x 2,80 m). Com leve ondulação, este modelo ganha o nome de serpentina. A moldura rosa mede 20 cm. O arraste da barra é de 3 cm.
Moldura cor-de-rosa produz um clima feminino - Combinar tecidos de duas cores diferentes encheu de graça a cortina do quarto de uma jovem de 17 anos. “O rosa funciona como uma moldura”, afrma a arquiteta Marcella Sion Libeskind, autora do projeto de decoração juntamente com a sócia, Luciana Zeitel. O cuidado aqui, no entanto, é unir tecidos de mesma composição. “Isso vai garantir o bom caimento e evitar que os panos encolham de maneiras diferentes na hora da lavagem”, alerta Nice De Cara, dona da Cara de Casa, empresa responsável pela confecção da peça.
Barreira para o sol - O cantinho de leitura do apartamento dá vista para uma paisagem exuberante da cidade de São Paulo. A forte insolação do local, entretanto, atrapalhava quem desejava curtir um livro ali e ainda comprometia a vida útil de móveis e revestimentos. “A solução foi cobrir as janelas com cortinas de tecido de trama fechada”, conta a arquiteta Zize Zink. Feitas de xantungue de seda, elas ganharam pregas americanas. “Gosto desse acabamento devido às ondulações que desenha no tecido. É um modelo clássico que valoriza a decoração.” Onde encontrar: com pufe, a poltrona Louisiana é assinada pelo mestre italiano Vico Magistretti (1920-2006) para a De Padova. No Brasil, é vendida pela Casual Móveis. A cômoda já pertencia à moradora.
Linho evoca sofisticação - Na altura das copas das árvores de um parque paulistano, este apartamento já contava com a vegetação do entorno para filtrar a luz que entra pelos janelões. “As cortinas, aqui, cumprem mais o papel de compor o ambiente”, diz a arquiteta Carolina Rocco, autora do projeto. Mesclando móveis contemporâneos a outros herdados de família, a área social recebeu um elegante modelo de linho. No home theater, peças idênticas, com blecaute, conferem um efeito de escurinho de cinema. Onde encontrar: O sofá de veludo cotelê e a dupla de poltronas New Punta são da Micasa. O trio de mesas, que pertenceram à mãe do proprietário, servem de apoio para a chaise Diva Yung, da Etel. O tapete é da Oka Design. Ao fundo, mesa e cadeiras da Micasa e pendente da Bertolucci. No detalhe, móvel desenhado pela arquiteta e poltrona de Carlos Motta.
Tons em harmonia: O linho puro e o blecaute são da Aladim Decorações. Confecção encomendada a Mônica Maino. Franzido, o modelo cria um desenho sem excessos. A barra mede 20 cm de altura. O tom da cortina foi escolhido com outros elementos que aquecem a casa, como estofados e tapetes, definindo uma paleta harmoniosa.
Materiais calorosos para quebrar o branco - A dona deste apartamento, em São Paulo, sonhava com uma decoração branca. “Priorizei essa cor nos móveis e nas paredes, como ela desejava, mas escolhi alguns elementos de materiais naturais para quebrar a monocromia e a impessoalidade”, afirma a arquiteta Deborah Roig. Ao definir a cortina, ela levou em conta o mesmo conceito: o modelo romano de palha sintética se combina a xales de gaze de linho branco. “Desse jeito, o espaço fica mais aconchegante.” O cortineiro de gesso esconde o trilho. Onde encontrar: sofá da Artefacto e almofada da marca Designers Guild (Empório Beraldin). A luminária de piso é da Simone Figueiredo Luz, a dupla de pufes, da Conceito Firma Casa e o tapete de algodão com fibras, da Fanucchi.
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