Pintar as paredes do quarto de seu filho é uma tarefa que requer atenção e cuidado. Isso porque os pais não devem se preocupar apenas com a cor da tinta a ser usada , mas também com a qualidade do produto e seu efeito, que pode interferir no desenvolvimento da criança.
De acordo com as arquitetas Mariane Prá e Karine Ghizzo, do escritório catarinense Traço 3D, o mais indicado é ter um equilíbrio entre as cores neutras e vibrantes no dormitório infantil, a fim de estimular tranquilidade e, ao mesmo tempo, criatividade.
Veja a seguir detalhes desse e outros conselhos das especialistas:
1) Confira a composição da tinta
Alguns produtos possuem pigmentos à base de metais pesados, que podem ser prejudiciais à saúde de crianças e até de adultos.
Além disso, há esmaltes com alto teor de compostos orgânicos voláteis, conhecidos como COVs. Essas substâncias “evaporam” e irritam os olhos, o nariz e a garganta, causando dor de cabeça, náusea, danos ao sistema nervoso, ao fígado e aos rins, além de agravar rinite alérgica e asma.
Na lata da tinta e dos solventes é possível conferir a composição. “Dê preferência a produtos com baixo COV e livres de metais pesados”, alerta a arquiteta Mariane Prá.
2) Escolha tintas à base de água
Um dos problemas que certamente incomoda após a pintura é o forte odor por tempo prolongado, e isso ocorre principalmente com o uso de tintas a óleo. Uma solução é utilizar as acrílicas à base de água. “A aplicação é mais fácil e a secagem, rápida”, destaca Karine Ghizzo.
3) Remova rabiscos da parede
É comum em quarto de criança encontrar superfícies rabiscadas. Neste caso, o mais indicado é a utilizar uma tinta com ativos que permitam a remoção da sujeira, sem desgastar o brilho.
“Usar tinta lavável é uma boa alternativa para diminuir a necessidade de repintura das paredes. Esse produto permite limpar manchas difíceis como ketchup, chocolate, lápis de cor, giz de cera, entre outras”, ressalta Mariane.
4) Faça um quadro negro para os pequenos artistas
Tinta acrílica fosca preta ou tinta esmalte verde podem ser boas opções para paredes ou portas. Evite essa solução se a criança tiver problemas respiratórios ou for alérgica a pó.
Há também a opção da tinta lousa. Nela, é possível desenhar, escrever e o melhor: tudo pode ser apagado rapidamente.
5) Acerte na escolha das cores
Segundo Karine Ghizzo, na hora de definir as cores, o ideal é não utilizar apenas tonalidades extremas no quarto de criança. “Não devemos usar somente tons fortes ou vibrantes; ou só neutras e pasteis”, comenta. Para ela, o mais indicado é ter um equilíbrio, já que as tonalidades fortes e vibrantes estimulam a criatividade, enquanto as neutras transmitem tranquilidade. “Por esse motivo temos que aplicar as duas moderadamente.”
0 comentários:
Postar um comentário