quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

LEDs e luminárias pendentes: a moda para iluminar a casa

Tendências: luminárias embutidas na cortina, pendentes sobre a mesa e de cobre no armário são destaque no projeto da arquiteta Patrícia Fiuza - Divulgação
RIO — Uma boa iluminação é capaz de mudar totalmente o visual de um ambiente, de valorizar cantinhos e de criar efeitos especiais na decoração. Embora cada um tenha as suas preferências, arquitetos e designers são unânimes ao afirmar que o que está em alta hoje na iluminação residencial é a luz LED — pela economia, funcionalidade e eficiência. Dentre os modelos de luminárias, os pendentes com uma pegada industrial são os preferidos.

 — A iluminação à base de LEDs é a que está em alta no momento, mas é preciso saber usar. Mangueiras de luz com LEDs são muito usadas nos rasgos nos tetos de gesso ou em sancas, a fim de rebater a luz para o teto. Fitas de LEDs também são usadas em marcenaria transformando o mobiliário em verdadeiras luminárias, como as estantes, tanto de livros como de objetos — explica o arquiteto Rodrigo Barbosa. 

 Segundo ele, equipamentos de iluminação técnica, como arandelas e rebatedores, também podem ser uma solução para promover um efeito sofisticado. Outra ideia que está em alta é a utilização dos recursos de transparência, diz. Um exemplo é a iluminação por trás de vidros opacos ou de pedras de mármores translúcidos, como o ônix, em bancadas e painéis.

 — Hoje existe uma conscientização em relação à economia de luz, tanto pelo usuário quanto pela indústria, que vem desenvolvendo produtos bem mais econômicos. Por isso, as lâmpadas de LED estão em alta. E chegam ao mercado tonalidades de luz que nos favorecem na hora de desenvolver os projetos de luminotécnica — afirma a arquiteta Eliane Fiuza. 

 O arquiteto Alexandre Magno aposta em uma iluminação mais clean, mesclando vários estilos de luminárias, como abajures e pendentes. Para uma luz direta, com sancas, por exemplo, ele sugere lâmpadas LED que reproduzam uma temperatura de cor entre 2.700K e 3.100K. E se for amarelada, fica mais aconchegante, afirma, especialmente com alguns spots criando efeitos de destaque. 

 — A iluminação tem que atender tanto ao uso geral quanto ao específico de cada ambiente — lembra.

LUZES COM PROPÓSITOS 


 Avner Posner, do escritório de arquitetura Bianca da Hora, explica que, para o ambiente geral, é melhor uma luz indireta e difusa. Já no caso de querer destacar um item ou dar um propósito para um canto (leitura, por exemplo), o melhor é usar a iluminação focada. Patrícia Fiuza também garante que é a mistura o grande segredo para uma iluminação bonita. Sua aposta? As luminárias em cobre e dourado. 

 — Iluminação tem que vir do piso, da parede e do teto. Assim, conseguimos destacar todos os detalhes do projeto — define.

Barbosa garante ainda que a iluminação embutida também tem seu espaço: 

 — Seja ela indireta, rebatida contra uma superfície ou embutida em marcenaria, está na moda e é um belo artificio para se ter uma iluminação boa e elegante.

A arquiteta Marina Dubal, do escritório Dad Arquitetura & Design, por outro lado, acredita que a iluminação está saindo da proposta de ser embutida e está sendo cada vez mais assumida nos ambientes: 

 — Dessa forma, peças articuladas, com fios aparentes e estilo industrial, são a grande tendência. — 

É importante se fazer um estudo detalhado do projeto como um todo e quais são as necessidades do cliente para escolher essas luzes, mas de modo geral podemos dizer que um bom projeto luminotécnico deve contemplar: luz geral, luz relaxante e luz direta para leitura ou para valorizar um quadro, por exemplo — completa Marina. 

fonte:http://oglobo.globo.com/economia/imoveis/leds-luminarias-pendentes-moda-para-iluminar-casa-14966539

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