Você com certeza já ouviu alguém dizer que em imóveis pequenos qualquer centímetro conta. É por isso que muita gente prefere abdicar das paredes convencionais e usar aqueles 15cm que sobram para aumentar a circulação no cômodo, ou quem sabe construir um painel de marcenaria para embutir cabos… Mas por mais que o “estilo loft” seja interessante e prático, às vezes precisamos de um pouquinho de privacidade — principalmente se a cama estiver sempre à mostra.
A solução?
Cortinas que funcionam também como divisórias, controlando a luminosidade e isolando apenas quando necessário. Elas podem ser instaladas no local da antiga parede, de forma linear mesmo, ou então o trilho pode circundar apenas a cama e os criados, criando uma espécie de casulo aconchegante — essa opção é perfeita para plantas muito abertas, onde o “quarto” fica centralizado.
Tecido liso, tecido estampado, com leve transparência, ou bem escuro e pesado, com barra perfeitinha ou algo mais artesanal… O critério de escolha é livre de regras e vai depender do morador, mas se quiser adaptar a proposta à sua casa, é bom levar em consideração algumas vantagens e desvantagens.
As vantagens?
Como já citamos no começo, essa solução é bacana porque ocupa pouco espaço — o trilho fica embutido no teto e o tecido pode ser recolhido em uma lateral, ou nas duas. Além disso, é bem mais barato criar uma “parede” de cortina do que investir em marcenaria para ter portas de correr ou dobráveis. Tem gente que usa esse acabamento inclusive como frente do guarda-roupa (e fica lindo). Aliás, ainda tem essa: dependendo do material escolhido, a cortina vira um poderoso elemento decorativo.
As desvantagens?
Quem é alérgico ou não suporta pó precisa escolher o tecido com bastante cuidado — os mais indicados são voal e modelos 100% poliéster. É importante também que sejam feitas lavagens periódicas, então a manutenção é um pouco mais complicada do que em painéis de madeira. E tem outro porém: as cortinas são muito boas para isolar visualmente, mas elas dificilmente irão bloquear o som externo por completo, mesmo que se use um tecido bem grosso.
O ideal é pesar os prós e contras, mas a ideia me parece válida de qualquer forma, não?
Fonte: Revista Glamour